HANSENÍASE E ATENÇÃO BÁSICA: DESAFIOS DA ENFERMAGEM

Hanseníase é definida como uma doença infecciosa, crônica, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae (M. leprae), que acomete a pele e os nervos periféricos, podendo causar deformidades e incapacidades, sendo de alta infectividade e baixa patogenicidade. A enfermagem é indispensável e fundamental na assistência à saúde dos portadores da hanseníase, prestando um atendimento que seja condizente com as necessidades de cada indivíduo. E assim, oferecer subsídios para promoção, proteção e recuperação da saúde, visando uma melhor qualidade de vida dos portadores. Objetivou-se evidenciar os desafios da enfermagem em relação à hanseníase na atenção básica. O estudo trata-se de uma revisão integrativa elaborada após a busca de artigos em revistas de saúde em plataformas eletrônicas, como na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e na Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e na base dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde(LILACS). Foram selecionados 10 artigos acerca do tema publicados entre 2014 e 2021 para elaboração dos resultados. Os estudos apresentam resultados que confirmam que a falta de capacitação/ especialização do profissional de enfermagem no diagnóstico precoce da doença, somado a falta de adesão ao tratamento devido ao desconhecimento do mal de Hansen, ainda são desafios para a enfermagem no combate à hanseníase na atenção básica. A assistência de enfermagem é de extrema relevância ao paciente portador de Hanseníase, uma vez que é o principal responsável pelos cuidados e orientação, ou seja, educador em saúde, para o controle e combate à doença, permitindo a evolução positiva do paciente.