TY - JOUR KW - Public Health, Environmental and Occupational Health KW - Obstetrics and Gynecology KW - Pediatrics, Perinatology and Child Health KW - Hanseníase KW - Epidemiologia KW - Saúde pública KW - Serviços de saúde KW - Infantil AU - Andrade V AB -
O autor descreve o quadro epidemiológico da endemia de hanseníase na população menor de 15 anos, a estratégia estabelecida pela Organização Mundial da Saúde para a reversão do problema em escala internacional e o estágio da eliminação no Brasil. O perfil da hanseníase na população menor de 15 anos no Brasil de 1986 até 1998 mostra que as ações programáticas estabelecidas até o momento não conduziram à redução da detecção de casos de hanseníase nas crianças, especialmente nos estados da Amazônia e áreas de influência, de Goiás e de Pernambuco. A extrema severidade no tocante ao acometimento de crianças pode ser explicada pela iniqüidade ao acesso à oportunidade de diagnóstico na fase inicial da doença e o correto tratamento para a população, pela baixa cobertura de serviços de saúde que suspeitam, diagnosticam e tratam a hanseníase. Diante deste quadro, é necessário estabelecer uma ação específica voltada para as crianças da faixa etária de 5 a 15 anos. Uma aliança entre os gestores municipais e os profissionais atuantes nas áreas de saúde materno-infantil, clínica médica, ginecologia e pediatria, as quais recebem mais de 80% dos usuários pela primeira vez, permitirá a realização de um diagnóstico e tratamento na fase inicial da hanseníase na qual ainda podem ser evitadas a instalação de incapacidades e alterações da aparência física, em especial das crianças.
BT - Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil DO - 10.1590/1519-38292001000100005 IS - 1 LA - Por N2 -O autor descreve o quadro epidemiológico da endemia de hanseníase na população menor de 15 anos, a estratégia estabelecida pela Organização Mundial da Saúde para a reversão do problema em escala internacional e o estágio da eliminação no Brasil. O perfil da hanseníase na população menor de 15 anos no Brasil de 1986 até 1998 mostra que as ações programáticas estabelecidas até o momento não conduziram à redução da detecção de casos de hanseníase nas crianças, especialmente nos estados da Amazônia e áreas de influência, de Goiás e de Pernambuco. A extrema severidade no tocante ao acometimento de crianças pode ser explicada pela iniqüidade ao acesso à oportunidade de diagnóstico na fase inicial da doença e o correto tratamento para a população, pela baixa cobertura de serviços de saúde que suspeitam, diagnosticam e tratam a hanseníase. Diante deste quadro, é necessário estabelecer uma ação específica voltada para as crianças da faixa etária de 5 a 15 anos. Uma aliança entre os gestores municipais e os profissionais atuantes nas áreas de saúde materno-infantil, clínica médica, ginecologia e pediatria, as quais recebem mais de 80% dos usuários pela primeira vez, permitirá a realização de um diagnóstico e tratamento na fase inicial da hanseníase na qual ainda podem ser evitadas a instalação de incapacidades e alterações da aparência física, em especial das crianças.
PB - FapUNIFESP (SciELO) PY - 2001 SP - 37 EP - 43 T2 - Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil TI - Um Brasil de jovens livres da hanseníase: uma estratégia focal de eliminação da hanseníase para o grupo etário de 5 a 15 anos UR - https://www.scielo.br/j/rbsmi/a/tv3PZjMrcqKcSknYYBrKtcB/?format=pdf&lang=pt VL - 1 SN - 1806-9304, 1519-3829 ER -