TY - JOUR
AU - Fujishima MA
AU - Lemos LXDO
AU - Matos HJD
AB - OBJETIVOS:
Identificar a distribuição espacial dos casos de hanseníase em menores de 15 anos de idade, no município de Belém, estado do Pará, Brasil, entre 2005 e 2014, e correlacionar a indicadores socioeconômicos.
MATERIAIS E MÉTODOS:
Estudo ecológico de 356 casos novos registrados em Belém, cujos dados foram coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Foram avaliadas as seguintes variáveis clínico-epidemiológicas: sexo, faixa etária, classificação operacional, forma clínica, grau de incapacidade física no diagnóstico, modo de detecção e coeficiente de detecção em menores de 15 anos de idade. Realizou-se o georreferenciamento, a partir do endereço registrado na ficha de notificação, para a produção de mapas com divisão por bairros, e correlacionou-se a taxa de incidência com os dados socioeconômicos de cada bairro, a partir da regressão linear.
RESULTADOS:
O município de Belém foi classificado como hiperendêmico para hanseníase em menores de 15 anos de idade, sendo destacados cinco bairros que concentravam aproximadamente 35% dos casos. Dos 71 bairros, 22 foram considerados hiperendêmicos pela taxa de detecção, e o georreferenciamento identificou duas áreas de clusters. A correlação com dados socioeconômicos demonstrou significância para falta de renda, ausência de coleta de lixo e ausência de coleta de esgoto.
CONCLUSÃO:
A distribuição da hanseníase não é homogênea no município, havendo necessidade de direcionamento dos recursos para as áreas de maior vulnerabilidade.
BT - Revista Pan-Amazônica de Saúde
DO - 10.5123/s2176-6223202000229
IS - 0
LA - por
N2 - OBJETIVOS:
Identificar a distribuição espacial dos casos de hanseníase em menores de 15 anos de idade, no município de Belém, estado do Pará, Brasil, entre 2005 e 2014, e correlacionar a indicadores socioeconômicos.
MATERIAIS E MÉTODOS:
Estudo ecológico de 356 casos novos registrados em Belém, cujos dados foram coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Foram avaliadas as seguintes variáveis clínico-epidemiológicas: sexo, faixa etária, classificação operacional, forma clínica, grau de incapacidade física no diagnóstico, modo de detecção e coeficiente de detecção em menores de 15 anos de idade. Realizou-se o georreferenciamento, a partir do endereço registrado na ficha de notificação, para a produção de mapas com divisão por bairros, e correlacionou-se a taxa de incidência com os dados socioeconômicos de cada bairro, a partir da regressão linear.
RESULTADOS:
O município de Belém foi classificado como hiperendêmico para hanseníase em menores de 15 anos de idade, sendo destacados cinco bairros que concentravam aproximadamente 35% dos casos. Dos 71 bairros, 22 foram considerados hiperendêmicos pela taxa de detecção, e o georreferenciamento identificou duas áreas de clusters. A correlação com dados socioeconômicos demonstrou significância para falta de renda, ausência de coleta de lixo e ausência de coleta de esgoto.
CONCLUSÃO:
A distribuição da hanseníase não é homogênea no município, havendo necessidade de direcionamento dos recursos para as áreas de maior vulnerabilidade.
PB - Instituto Evandro Chagas
PY - 2020
T2 - Revista Pan-Amazônica de Saúde
TI - Distribuição espacial da hanseníase em menores de 15 anos de idade, no município de Belém, estado do Pará, Brasil
UR - http://scielo.iec.gov.br/pdf/rpas/v11/2176-6223-rpas-11-e202000229.pdf
VL - 11
SN - 2176-6215
ER -