TY - JOUR KW - Leprosy KW - Epidemiological profile KW - health assessment KW - Diagnosis KW - Amazon AU - Barros RF AU - Matias ILS AU - Nascimento RGD AU - Castro KJSD AB -

A hanseníase ainda hoje representa um grande problema de saúde pública no Brasil e por acometer predominantemente a população socioeconomicamente desfavorecida, é considerada uma doença negligenciada, com diversas barreiras para controle e eliminação. O objetivo deste estudo foi investigar o perfil sociodemográfico e clínico epidemiológico dos casos de hanseníase na região do Marajó-I, Pará. Trata-se de um estudo epidemiológico ecológico, realizado através dos dados provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), acessadas a partir de seu banco de dados oficial. Elegeu-se dados de pacientes com hanseníase, de ambos os gêneros, residentes em uma das nove regiões do Marajó - I, que completaram ou não o tratamento e que tiveram registro no SINAN. No período compreendido entre 2017 e 2021, foram notificados 225 casos de hanseníase na região investigada. Observou-se que a maior parte dos casos de hanseníase ocorreu em homens, pardos, com média de idade de 42,3 anos (±19,01), residentes na zona urbana, com ensino fundamental incompleto e pescadores. Com relação às características clínicas epidemiológicas, constatou-se a prevalência de casos multibacilares, forma clínica dimorfa com grau 0 de incapacidade física, seguido por grau I no momento do diagnóstico. A partir dos resultados encontrados observou-se que a taxa de detecção de casos novos de hanseníase nas regiões do Marajó permanece elevada, indicando que a doença ainda constitui um importante problema de saúde pública na região. Esses achados ressaltam a importância de estratégias voltadas à ampliação do diagnóstico oportuno e ao fortalecimento das ações de controle da hanseníase.

BT - O Mundo da Saúde DO - 10.15343/0104-7809.202549e17762025p LA - POR, ENG, SPA M3 - Article N2 -

A hanseníase ainda hoje representa um grande problema de saúde pública no Brasil e por acometer predominantemente a população socioeconomicamente desfavorecida, é considerada uma doença negligenciada, com diversas barreiras para controle e eliminação. O objetivo deste estudo foi investigar o perfil sociodemográfico e clínico epidemiológico dos casos de hanseníase na região do Marajó-I, Pará. Trata-se de um estudo epidemiológico ecológico, realizado através dos dados provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), acessadas a partir de seu banco de dados oficial. Elegeu-se dados de pacientes com hanseníase, de ambos os gêneros, residentes em uma das nove regiões do Marajó - I, que completaram ou não o tratamento e que tiveram registro no SINAN. No período compreendido entre 2017 e 2021, foram notificados 225 casos de hanseníase na região investigada. Observou-se que a maior parte dos casos de hanseníase ocorreu em homens, pardos, com média de idade de 42,3 anos (±19,01), residentes na zona urbana, com ensino fundamental incompleto e pescadores. Com relação às características clínicas epidemiológicas, constatou-se a prevalência de casos multibacilares, forma clínica dimorfa com grau 0 de incapacidade física, seguido por grau I no momento do diagnóstico. A partir dos resultados encontrados observou-se que a taxa de detecção de casos novos de hanseníase nas regiões do Marajó permanece elevada, indicando que a doença ainda constitui um importante problema de saúde pública na região. Esses achados ressaltam a importância de estratégias voltadas à ampliação do diagnóstico oportuno e ao fortalecimento das ações de controle da hanseníase.

PB - Centro Universitario Sao Camilo - Sao Paulo PY - 2025 SP - 1 EP - 10 T2 - O Mundo da Saúde TI - Perfil epidemiológico da hanseníase na região do Marajó I, Pará, Brasil UR - https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/download/1776/1750/8488 VL - 49 SN - 1980-3990, 0104-7809 ER -