TY - JOUR KW - Leprosy KW - Child health KW - Medication Non-Adherence KW - Epidemiology KW - Epidemiological surveillance AU - Porto LR AU - Pina MES AU - Benevenuto VCF AU - Vilela RMLDS AU - Goulart LS AU - Santos DADS AB - A hanseníase em menores de quinze anos é considerada um importante indicador de transmissão ativa e falha na vigilância epidemiológica dos casos da doença. Este estudo tem como objetivo analisar as características dos casos que abandonaram o tratamento de hanseníase em menores de quize anos, entre 2007 a 2022, em Mato Grosso. Estudo epidemiológico e analítico, utilizando dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Foram incluídas todas notificações de casos novos de todas as formas de hanseníase. Foi realizada análise das medidas absolutas e relativas dos casos de abandono e não abandono ao tratamento. Para investigar a associação entre as variáveis foi utilizado o software de análise estatística STATA versão 16.1. Comparou-se cada variável por meio teste qui-quadrado, julgando significativo o valor de p menor que 0,05. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (Parecer:6.679.133). Foram analisados 3.354 casos, sendo 7% abandono de tratamento. As características dos casos de abandono foram 10 a 14 anos (81,63%), sexo feminino (56,12%) e raça/cor não branca (75,51%), forma clínica dimorfa (62,24%) e classificação operacional multibacilar (68,37%). Houve associação estatisticamente significativa nas variáveis faixa etária (p=0,013), episódios reacionais durante o tratamento (p=0,013), baciloscopia (p=0,021) e contatos examinados (p=0,003). O abandono em menores de quinze anos reflete a persistência de condições de vulnerabilidade social e fragilidades no acompanhamento dos casos, exigindo fortalecimento das ações de vigilância ativa, busca de contatos e estratégias de educação em saúde para garantir a adesão ao tratamento e interromper a cadeia de transmissão da hanseníase. BT - ARACÊ DO - 10.56238/arev7n10-281 IS - 10 LA - POR M3 - Article N2 - A hanseníase em menores de quinze anos é considerada um importante indicador de transmissão ativa e falha na vigilância epidemiológica dos casos da doença. Este estudo tem como objetivo analisar as características dos casos que abandonaram o tratamento de hanseníase em menores de quize anos, entre 2007 a 2022, em Mato Grosso. Estudo epidemiológico e analítico, utilizando dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Foram incluídas todas notificações de casos novos de todas as formas de hanseníase. Foi realizada análise das medidas absolutas e relativas dos casos de abandono e não abandono ao tratamento. Para investigar a associação entre as variáveis foi utilizado o software de análise estatística STATA versão 16.1. Comparou-se cada variável por meio teste qui-quadrado, julgando significativo o valor de p menor que 0,05. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (Parecer:6.679.133). Foram analisados 3.354 casos, sendo 7% abandono de tratamento. As características dos casos de abandono foram 10 a 14 anos (81,63%), sexo feminino (56,12%) e raça/cor não branca (75,51%), forma clínica dimorfa (62,24%) e classificação operacional multibacilar (68,37%). Houve associação estatisticamente significativa nas variáveis faixa etária (p=0,013), episódios reacionais durante o tratamento (p=0,013), baciloscopia (p=0,021) e contatos examinados (p=0,003). O abandono em menores de quinze anos reflete a persistência de condições de vulnerabilidade social e fragilidades no acompanhamento dos casos, exigindo fortalecimento das ações de vigilância ativa, busca de contatos e estratégias de educação em saúde para garantir a adesão ao tratamento e interromper a cadeia de transmissão da hanseníase. PB - Seven Events PY - 2025 SP - 1 EP - 17 T2 - ARACÊ TI - Hanseníase em menores de 15 anos: casos de abandono do tratamento em um município no sudeste matogrossense, entre 2007 e 2022 UR - https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/9400/11200 VL - 7 SN - 2358-2472, 2358-2472 ER -