02772nas a2200301 4500000000100000008004100001260003300042653004100075653003400116653001600150653001800166653002000184653002600204100001500230700001500245700001500260700001500275700002000290700001700310700001600327700001800343245006600361856008500427300001600512490000600528520192200534022001402456 2023 d bSouth Florida Publishing LLC10aGeneral Earth and Planetary Sciences10aGeneral Environmental Science10aHanseníase10aEpidemiologia10aSaúde pública10adoença negligenciada1 aAlmeida ML1 aAlmeida ML1 aNery KLDFB1 aDa Cruz AS1 aMaslinkiewicz A1 aDa Silva AWN1 aDe Lima NBB1 aE Brito MEDSM00aPerfil epidemiológico da hanseníase em um estado brasileiro uhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62800/45184 a20042-200510 v63 a
A hanseníase é uma doença crônica e negligenciada que afeta os nervos periféricos e a pele, causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Apesar dos avanços no diagnóstico e tratamento, ela ainda representa um desafio significativo em termos de saúde pública. A distribuição desigual da doença reflete diferenças socioeconômicas e culturais, além de condições sanitárias precárias. Este estudo teve como objetivo analisar o perfil epidemiológico da hanseníase no estado do Piauí, considerando gênero, faixa etária e as cidades com maior incidência. A metodologia empregada foi um estudo descritivo utilizando dados do Sistema de Informação sobre Agravos de Notificação (SINAN) do estado do Piauí. Foram analisadas as variáveis de ano de notificação, faixa etária e sexo dos casos de hanseníase entre 2018 e 2023. Os resultados demonstraram que durante o período estudado, foram registrados 4.894 casos de hanseníase no estado do Piauí. O ano de 2018 apresentou o maior número de casos, seguido por uma queda em 2020, possivelmente devido à pandemia de COVID-19. Houve uma maior incidência em indivíduos do sexo masculino e nas faixas etárias entre 40 e 59 anos. Esses resultados estão em linha com estudos anteriores. A partir disso, podemos concluir que a hanseníase continua sendo um desafio em termos de saúde pública, especialmente em regiões com condições socioeconômicas precárias. É fundamental fortalecer as ações de prevenção, diagnóstico e tratamento, levando em consideração os fatores socioeconômicos e culturais que influenciam a disseminação da doença. A busca ativa de casos, o acompanhamento regular dos pacientes e a terapia adequada são estratégias importantes para reduzir a prevalência da hanseníase. Além disso, é necessário combater o estigma associado à doença e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas.
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