01966nas a2200181 4500000000100000008004100001260002600042653001600068653002900084653003700113100004900150245017100199856007100370300000900441490000600450520131400456022001401770 2023 d bNova Praxis Editorial10aHanseníase10aPandemia de Coronavírus10a Políticas Públicas de Saúde1 aMonteiro Paes Gouvêa Barutti de Oliveira FB00aOs impactos da pandemia de Covid-19 no curso endêmico da Hanseníase no Brasil e a necessidade de atenção pública e social às vítimas especialmente vulneráveis uhttps://revista.provitima.org/ojs/index.php/rpv/article/view/33/42 a1-280 v13 a
Apesar da redução dos casos de hanseníase nas últimas décadas, o Brasil se destaca como único país das Américas que ainda não alcançou a meta de controle e também ocupa o segundo lugar no número de novos casos em todo o mundo. É considerada doença negligenciada e, diante da triste realidade da subnotificação de casos, do aumento dos casos considerados não curados e visando ao diagnóstico precoce da doença, as políticas públicas de saúde primam pela intensificação da busca ativa de doentes, que chegam a ser responsáveis por mais de 50% dos casos identificados. A pandemia de Coronavírus levou governos a adotarem medidas estratégicas, como o isolamento social, a restrição da mobilidade urbana, e a suspensão de uma ampla gama de serviços, o que impactou negativamente as estratégias de controle da hanseníase no Brasil. Houve redução no diagnóstico de novos casos no Brasil - especialmente entre crianças menores de 15 anos porque a pandemia de Coronavírus causou atrasos no diagnóstico, tratamento e manejo das morbidades, na prevenção de desabilidades e a descontinuidade do monitoramento da doença em todo o país, aumentando a subnotificação e a prevalência oculta da hanseníase, tornando o desafio ainda maior no alcance das metas de controle.
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