02381nas a2200181 4500000000100000008004100001260005100042653003400093100002600127700002100153700002600174245015100200856007000351300000900421490000600430520174900436022001402185 2023 d bRECIMA21 - Revista Cientifica Multidisciplinar10aGeneral Environmental Science1 aFerreira Cavalcante N1 aRezende Santos A1 aSilva Lima da Costa R00aPerfil epidemiológico da hanseníase em crianças e adolescentes no estado do acre – amazônia ocidental, brasil – no período de 2018 a 2022 uhttps://recima21.com.br/index.php/recima21/article/view/3817/2731 a1-120 v43 a

Objetivo: demostrar o perfil epidemiológico da hanseníase em crianças e adolescentes no período de 2018 a 2022 no estado do Acre.

Métodos: Trata-se um estudo transversal, retrospectivo, exploratório, de abordagem quantitativa, com coleta de dados secundários, extraídos no site do Departamento de Informática do SUS – DATASUS, tabulados a partir do TABNET.

Resultados: Foram registrados 61 casos durante o período estudado, com uma média de 12,2 casos novos por ano e uma taxa de incidência anual de 6,8 casos por 100.000 habitantes. Não foram notificados casos em crianças de 0 a 4 anos. Observou-se uma predominância do sexo masculino, com 31 casos (50,9%), e a maioria em indivíduos pardos, com 54 casos (88,5%). A forma clínica mais comum foi a dimorfa multibacilar, com 32 casos (52,4%), e 20 pacientes (32,7%) apresentaram lesão única. A terapia mais utilizada foi a Poliquimioterapia multibacilar com 12 doses, realizada por 43 indivíduos (70,4%). Houve uma grande falta de registros de episódios reacionais, com 42 casos (68,8%) não preenchidos e 19 casos (31,1%) sem relato de reação. A maioria dos indivíduos não apresentaram grau de incapacidade, sendo 45 casos (73,7%) com grau zero, 8 casos (13,1%) com incapacidade grau I e 5 casos (8,1%) com incapacidade grau II.

Conclusão: A hanseníase tem uma incidência relativamente baixa em crianças e adolescentes no estado do Acre. Embora a maioria dos indivíduos não tenha apresentado incapacidade física, a presença de casos com algum grau de incapacidade ressalta a importância do diagnóstico precoce e do tratamento para prevenir sequelas.

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