02835nas a2200289 4500000000100000008004100001260003800042653002100080653001400101653001200115653001100127653002400138653003100162100001600193700001600209700001500225700001600240700001700256700001400273700001300287245010700300856006600407300000900473490000700482520204200489022001402531 2023 d bResearch, Society and Development10aGeneral Medicine10aIncidence10aLeprosy10aAmazon10aObservational study10aEpidemiological Monitoring1 aFonseca JRF1 aPinheiro GV1 aSantos PSD1 aBarbosa WDS1 aAlmeida ACGD1 aBrito MAM1 aSá JWAD00aIncidência dos casos de hanseníase no amazonas entre 2011 e 2021 perfil clínico e sociodemográfico uhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/42112/34066 a1-110 v123 a

Introdução: A hanseníase é uma doença infecciosa crônica, causada por bacilos álcool-ácido resistentes do grupo Mycobacterium, onde são incluídas as espécies Mycobacterium leprae e Mycobaterium lepromatosis. Estudos epidemiológicos que elucidem a incidência desta doença no estado do Amazonas ainda são escassos.

Objetivos: Estimar a incidência dos casos de hanseníase no estado do Amazonas entre o período de 2011 a 2021, bem como caracterizar o perfil sociodemográfico e as manifestações clínicas e laboratoriais dessa população.

Metodologia: Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal e retrospectivo, composto por pacientes com hanseníase diagnosticados entre os anos de 2011 e 2021 no estado do Amazonas, com dados disponibilizados pelo SINAN. Todos os dados foram coletados junto a plataforma DATASUS, tabulados e demonstrados através do software Microsoft Excel 2021.

Resultados: Foram incluídos em nossa análise, 6.628 indivíduos diagnosticados com hanseníase, dos quais a maioria eram do sexo masculino (62.30%), com idade entre 20 -39 anos (34.76%), de etnia parda (78.70%), procedentes principalmente do interior do estado (65.06%) e possuíam o ensino fundamental incompleto (53.43%). Em relação as manifestações clínicas e laboratoriais, observou-se que esses pacientes foram classificados em maior frequência como multibacilares (64.47%), não apresentaram incapacidades físicas decorrentes do avanço da doença (55.99%), manifestaram recorrentemente a forma clínica dimorfa (40.84%), baciloscopia negativa (47.15%) e não apresentaram episódios reacionais (64.24%).

Conclusão: Em conclusão, este estudo destaca que os pacientes com hanseníase diagnosticados no estado do Amazonas, pertencem a grupos de vulnerabilidade social e que políticas públicas em saúde precisam ser desenvolvidas a fim de minimizar os estigmas da doença.

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