02554nas a2200229 4500000000100000008004100001260003200042653001900074653001600093653001700109100002100126700001500147700001400162700001600176700001600192700001300208245009600221856013300317300001200450520184400462020001802306 2023 d bEditora Científica Digital10a Epidemiologia10aHanseníase10aHiperendemia1 aBastos Junior JL1 aMaciel TBS1 aSilva ENR1 aRibeiro LLB1 aBastos DMRF1 aViana WC00aDiagnóstico epidemiológico da hanseníase no município de Vitória do Mearim - Maranhão uhttps://www.editoracientifica.com.br/artigos/diagnostico-epidemiologico-da-hanseniase-no-municipio-de-vitoria-do-mearim-maranhao a188-1973 a

Objetivo: caracterizar e analisar a distribuição epidemiológica da hanseníase no município de Vitória do Mearim (Maranhão), com enfoque entre os anos de 2001 e 2022.

Métodos: quantitativo de análise histórico-descritivo, utilizando-se de procedimentos metodológicos inerentes ao estudo de caso; as etapas envolveram levantamento bibliográfico secundário e os dados analisados foram obtidos junto ao Sistema de Informação de Agravos de Notificações (SINAN) e relatórios da Secretaria Municipal de Saúde de Vitória do Mearim (SEMUS). Os resultados foram expostos por meio de tabelas, gráficos e discussão textual.

Resultados: entre janeiro de 2001 e junho de 2022 foram registrados 682 casos de hanseníase em Vitória do Mearim, com maior prevalência entre adultos de 30 a 39 anos. Cerca de 81% correspondem a novos casos, com predominância dos tipos de hanseníase multibacilares; de modo geral, a taxa de detecção esteve acima dos indicadores estadual e nacional, exceto em 2014 e 2021. O coeficiente de detecção em menores de 15 anos, indica a transmissão ativa da doença, ao passo que a quantidade de pacientes com graus de incapacidade 1, 2 e não avaliada apontam à premência de ampliação no quadro de busca pela doença. Quanto a espacialização, 53% correspondem a ocorrências no meio urbano, com a região de Jotas concentrando cerca de 18% do todo.

Conclusão: foi realizado um diagnóstico epidemiológico, avaliando-se alguns dos indicadores da hanseníase; verificou-se a necessidade de se intensificar as buscas ativas, incluindo os pacientes desistentes, e a consolidar as medidas que ajudarão nos diagnósticos precoces, consequentemente, no futuro controle do cenário endêmico.

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