01914nas a2200217 4500000000100000008004100001260008500042653002100127100001300148700001300161700001700174700001200191700001600203700001600219245008000235856006900315300000800384490000800392520127100400022002501671 2023 d bUniversidade de Sao Paulo, Agencia USP de Gestao da Informacao Academica (AGUIA)10aGeneral Medicine1 aLima IFD1 aBraga IO1 aMelo IFDSAAD1 aNery JS1 aTakenami IO1 aTenório PP00aHanseníase em uma região semiárida da Bahia: uma análise de 2001 a 2017 uhttps://www.revistas.usp.br/revistadc/article/view/201518/192585 a1-80 v1023 a
Objetivo: Avaliar o perfil clínico-epidemiológico dos casos de hanseníase em uma região semiárida da Bahia.
Método: Trata-se de um estudo corte transversal, realizado a partir de dados de 167 prontuários de pacientes diagnosticados com hanseníase e atendidos em uma Unidade de Saúde da Família em Paulo Afonso, Bahia, no período de 2001 a 2017.
Resultados: A taxa anual de detecção de casos novos foi 9 por 100 mil habitantes. Dos 167 pacientes, 111 (66,5%) eram do sexo feminino; 49 (29,3%) tinham entre de 31 e 45 anos. A proporção de casos com menos de 15 anos foi de 10,8%. A hanseníase tuberculóide foi a forma mais comum (55,1%) e a proporção de hanseníase paucibacilar foi de 64,1%. Comparada à classificação operacional, a forma clínica demonstrou 94,9% de acerto e uma concordância quase perfeita (κ = 0,888). Efeitos adversos foram relatados em 25 (15%) pacientes com hanseníase.
Conclusão: Casos de hanseníase têm sido notificados em Paulo Afonso, tornando o município uma área de média endemicidade. O fortalecimento das medidas de controle da hanseníase deve ser priorizado para eliminar a doença nesta região.
a1679-9836, 0034-8554