02581nas a2200313 4500000000100000008004100001260003800042653004700080653002700127653004400154100001800198700001500216700001400231700001500245700001500260700001500275700001700290700001400307700001600321700001800337700001600355700001600371245009200387856006600479300001600545490000700561520168500568022001402253 2023 d bResearch, Society and Development10aManagement Science and Operations Research10aMechanical Engineering10aEnergy Engineering and Power Technology1 aFonsêca BGBD1 aNaves MCDS1 aFarias TR1 aAlmeida AB1 aSantos SSD1 aSá AFDCME1 aCarvalho AGD1 aBraga CSR1 aNogueira SB1 aNascimento BF1 aOliveira LV1 aCarvalho GD00aPerfil epidemiológico dos casos de hanseníase infantil no Maranhão entre 2012 e 2021 uhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/40792/33310 ae13124407920 v123 a

A hanseníase atinge largamente o Maranhão e considera-se o percentual de faixas etárias jovens atingidas como um importante indicador da tendência da doença. O presente estudo busca verificar a prevalência de casos de hanseníase dos 0 a 14 anos no estado do Maranhão, entre os anos de 2012 a 2021. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa, realizado a partir dos dados do Sistema de Informação Ambulatorial do SUS (SIA/SUS) disponíveis pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), no período entre os anos de 2012 a 2021, cujos dados incluídos foram referentes à população com faixa etária compreendida entre 0 e 14 anos, notificada com hanseníase no estado do Maranhão, sendo excluídos dados incompletos e/ou não preenchidos corretamente. Foram notificados 3469 diagnósticos de hanseníase, sendo o período entre os anos de 2013 e 2015 o de maior número de notificações. Em 2012, foram notificados 440 casos e em 2021, 168 casos, apresentando uma taxa de redução de 61,82% no número de casos referentes ao período analisado. Das formas clínicas da hanseníase, a mais frequente foi a forma dimorfa, de aspecto multibacilar, com apenas uma lesão encontrada, em comparação às demais variações da doença. Logo, houve uma redução significativa na prevalência dos casos entre o período investigado. Infere-se um atraso no diagnóstico, uma vez que a forma multibacilar é a mais prevalente das apresentações clínicas. Há necessidade de mais análises e investigações para que haja melhoria tanto no tratamento quanto no prognóstico dos pacientes.

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