02156nas a2200193 4500000000100000008004100001100001600042700001900058700001600077700001300093700001600106700001300122700001700135245012100152856007000273300001200343490000700355520160000362 2023 d1 ade Souza MH1 ade Araújo MCM1 ade Lima VPB1 aSheng LY1 aPopolin MAP1 aPieri FM1 aEmerick LBBR00aO papel da atenção primária na rede de atenção à saúde frente ao manejo da hanseníase: um estudo transversal uhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/35355/25665 a343-3640 v253 a

Objetivou-se analisar o perfil demográfico e clínico dos casos de hanseníase e associar os fatores relacionadas às incapacidades físicas com a Atenção Primária à Saúde (APS) na perspectiva de Redes de Atenção à Saúde em Sinop, Mato Grosso. Trata-se de um estudo transversal, que percorreu três etapas analíticas: conhecimento do perfil epidemiológico; classificação da capacidade da Atenção Primária em coordenar as Redes de Atenção à Saúde; correlação dessa classificação com o número de casos novos, desfecho e o Grau de Incapacidade Física e correlação do número de casos novos e a média de cobertura da Atenção Primária por meio do coeficiente de correlação de Pearson. Foram considerados os casos novos de hanseníase notificados no período de 2014 a 2018. Dos 1.649 casos novos, 63% foram mulheres, entre 15 e 59 anos (83%), com até nove anos de estudo (47%), e negros (61%). Cura respondeu por 86% dos registros. Predomínio de Grau de incapacidade física 0 no diagnóstico (58%) e ausência de avaliação no desfecho (17,1%). Todas as Atenção Primária à Saúde foram classificadas como ‘condição boa’ na coordenação das Redes de Atenção. O abandono apresentou ‘correlação moderada’ com a capacidade da Atenção Primária em coordenar as Redes de Atenção e a média de cobertura da Atenção Primária com o número de casos indicou correlação ‘muito alta’. A Atenção Primária, na perspectiva da Rede de Atenção, se mostrou efetiva no controle e na condução da hanseníase no território municipal.