01655nas a2200145 4500000000100000008004100001100001600042700001200058700001600070245014000086856006600226300001400292490000700306520119600313 2022 d1 ada Silva ER1 aAdami M1 aPereira WMM00aHANSENÍASE EM UM ESTADO HIPERENDÊMICO: TENDÊNCIA SEGMENTAR E IDENTIFICAÇÃO DE AGLOMERADOS ESPACIAIS DE ALTO RISCO DE TRANSMISSÃO uhttps://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/62444/35049 a259–2700 v183 a

Objetivo: Analisar indicadores de hanseníase visando a identificação de áreas de maior risco de transmissão no Pará, de 2004 a 2018. Métodos: Estudo ecológico por dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Pela regressão Joinpoint analisou-se 11 indicadores, pela probabilidade de Poisson analisou-se os três principais e pelo SaTScan™ dispôs-se aglomerados de municípios com alto risco de transmissão. Considerou-se significante p <0,05. Resultados: Dos 57.504 casos novos, menores de 15 anos foram 11,18% (6.431) e 6,69% (3.793) tiveram incapacidade física grau 2 (GIF II) no diagnóstico. Com significância estatística, as tendências das taxas analisadas decresceram; as proporções de GIF II no diagnóstico (variação percentual anual média [AAPC]=6,8%), casos multibacilares (AAPC=2,3%), casos de forma clínica dimorfa (AAPC=2,1%) e contatos examinados (AAPC=5,9%) cresceram. A detecção na população geral foi hiperendêmica nos aglomerados. Conclusão: No Pará há diagnóstico de hanseníase em formas polarizadas e com GIF II, com transmissão nas áreas de maior fluxo migratório.