01915nas a2200181 4500000000100000008004100001100001600042700001800058700001300076700001500089700001700104700001300121245009400134856007700228300000900305490000700314520141200321 2022 d1 aChaves AFCP1 ade Araújo OD1 aSousa EC1 aCardoso JA1 aRodrigues É1 aMoura EH00aMagnitude dos episódios reacionais na hanseníase em serviço ambulatorial especializado uhttps://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/37318/36562 a1-120 v473 a

O objetivo do estudo é caracterizar os episódios reacionais segundo os dados sociodemográficos, clínicos e epidemiológicos de pacientes com hanseníase em um município hiperendêmico do estado do Piauí, Brasil, no período de 2013 a 2017. Para tanto, um estudo descritivo, transversal e retrospectivo utilizou-se os casos de hanseníase, notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), juntamente com a ficha de dispensação de medicamentos do local em estudo. Foram realizadas análise univariada, por meio de estatística descritiva simples, e análise bivariada, utilizando o Qui-quadrado de Pearson para associar as variáveis quantitativas com a variável resposta do estudo, que é o momento da reação hansênica. A significância estatística foi fixada em p<0,05. Observou-se que a maioria dos episódios reacionais ocorreram durante o tratamento para hanseníase. Homens, pardos, pessoas com ensino fundamental completo ou incompleto, pedreiros, moradores da zona urbana, indivíduos dimorfos, multibacilares e com presença de grau 0 de incapacidade física, predominaram no aparecimento de reação. A reação que prevaleceu foi a do tipo 1, seguida pelo tipo 2, e em última, a reação mista. Diante disso, compreende-se que as vulnerabilidades individuais, sociais e econômicas impactam diretamente no desenvolvimento de reação hansênica.