02370nas a2200205 4500000000100000008004100001260003300042653004100075653002400116653003400140100001800174700001900192700001800211700001500229245009300244856007800337300001600415520171900431022001402150 2022 d bSouth Florida Publishing LLC10aGeneral Earth and Planetary Sciences10aGeneral Engineering10aGeneral Environmental Science1 aMaximiano HRL1 aFernandes FLDS1 aAraújo FCJLC1 aFarias FFD00aPerfil epidemiológico da Hanseníase na microrregião da planície litorânea do Piauí uhttps://brazilianjournals.com/ojs/index.php/BRJD/article/view/51497/38627 a59264-592783 a
Objetivo: descrever o perfil epidemiológico da hanseníase em 11 municípios da planície litorânea do Piauí no período de 2010-2021, com base nos indicadores. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, quantitativo, transversal de recorte temporal, documental, sobre o perfil epidemiológico dos casos de hanseníase na microrregião da planície litorânea do Piauí no período de 2010 a 2021, com dados coletados no Sistema de Notificação de Agravos de Notificação no período de Março a Abril de 2022. Resultados: Foram notificados 980 casos de hanseníase na microrregião da planície litorânea no período estudado, com taxa de prevalência de 3,4 casos por 10.000 habitantes para ambos os sexos, proporção de casos multibacilares:paucibacilares de 1,45, com maior número de casos notificados entre 40-49 (19,7%). A maioria dos casos apresentaram grau de incapacidade zero, mas ainda persistem 24% com grau de incapacidade I ou II. A maior ocorrência dos casos de hanseníase foi entre pessoas com baixo grau de escolaridade, 50% com ensino fundamental incompleto. Conclusão: A microrregião da planície litorânea no Piauí no período de 2010 a 2021, pode-se inferir que está ocorrendo mudança no perfil da hanseníase na região, que, no entanto, ainda permanece como de alta endemicidade, demandando esforços para que a região contribua para a eliminação da doença, especialmente, considerando-se os prejuízos relativos ao diagnóstico durante a pandemia da Covid-19. Além da implementação de políticas de atenção que considerem fatores condicionantes da saúde, tais como nível educacional, acesso aos serviços de saúde, iniquidades sociais.
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