02302nas a2200229 4500000000100000008004100001260003800042653004700080653002700127653004400154100001600198700001600214700001400230700001700244700001600261245010800277856006600385300001700451490000700468520158300475022001402058 2022 d bResearch, Society and Development10aManagement Science and Operations Research10aMechanical Engineering10aEnergy Engineering and Power Technology1 aCarvalho RA1 aAlencar JLG1 aSouza SMD1 aAraújo VNBD1 aMonteiro LD00aIncapacidades físicas da hanseníase em menores de 15 anos no estado do Tocantins, Brasil, 2001 a 2020 uhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/27995/24452 ae183115279950 v113 a

Descrever a tendência de incapacidades físicas da hanseníase em crianças no estado do Tocantins. Realizou-se análise dos cálculos dos indicadores de hanseníase e das tendências temporais no período de 2001 a 2020. Foram diagnosticados 1.983 casos novos de hanseníase em menores de 15 anos. O grau 2 de incapacidade física foi mais prevalente no sexo masculino (66,67%). A prevalência de casos com grau 1 e 2 de incapacidade física foi maior na classificação multibacilar, mas a classificação paucibacilar teve registro de 31,56% de grau 1 e 17,95% de grau 2. O coeficiente de detecção e a proporção de casos com grau 2 apresentaram estabilidade na tendência no período total. Entre os anos de 2014 e 2020, a proporção de casos paucibacilares tiveram uma redução significativa de 26,2%, enquanto no período de 2014 e 2018 os casos de multibacilares tiveram um aumento de 38,2%. A proporção de casos de grau 1 teve incremento significativo de 16,3% entre 2001 e 2010 e de 58,7% entre 2014 e 2018 e de estabilidade no período total. As incapacidades físicas em crianças e adolescentes mantêm-se como um importante problema de saúde pública no momento do diagnóstico da hanseníase no estado do Tocantins. A tendência de estabilidade nas incapacidades aponta a constância da endemia, diagnóstico tardio, prevalência oculta e sequelas em crianças. Falhas operacionais e no manejo clínico foram claramente identificados, o que reafirma a necessidade de se empreender mais esforços para a qualificação da atenção à hanseníase.

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