02444nas a2200205 4500000000100000008004100001260003300042653004100075653002400116653003400140100001300174700001300187700001500200245009800215856007600313300001400389490000600403520181500409022001402224 2022 d bSouth Florida Publishing LLC10aGeneral Earth and Planetary Sciences10aGeneral Engineering10aGeneral Environmental Science1 aRamos MF1 aGalete J1 aPolisel CG00aCuidado farmacêutico ambulatorial na Hanseníase / Ambulatory pharmaceutical care in Leprosy uhttps://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/43327/pdf a7213-72280 v83 a
O cuidado farmacêutico constitui a ação integrada do farmacêutico com a equipe de saúde, centrada no usuário para promoção, proteção e recuperação da saúde, além da prevenção de agravos. Entre as doenças infecciosas, a hanseníase é considerada uma das principais causas de incapacidades físicas. Atualmente, Brasil é o segundo país com o maior número de casos novos registrados no mundo. Este estudo se debruçou em identificar Problemas Relacionados à Farmacoterapia (PRF) em indivíduos com hanseníase assistidos em um ambulatório hospitalar. Tratou-se de um estudo transversal e quantitativo, cuja coleta de dados foi realizada no período de março a julho de 2021 por meio de uma consulta farmacêutica em ambiente privativo. A classificação dos PRF foi baseada nas recomendações do Ministério da Saúde para a implantação de Serviços de Clínica Farmacêutica. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, de acordo com o parecer número 4.470.094. Participaram do estudo 65 indivíduos com idade média de 52,9 (±DP) anos, a maioria do sexo masculino (n=42; 64,6%). Um total de 143 medicamentos foi relacionado aos 57 PRF identificados, os mais frequentes envolvendo interações fármaco-nutriente (n=49; 75,3%), interações fármaco-fármaco (n=30; 46,1%), omissão de dose pelo próprio paciente (n=26; 40,0%), necessidade de monitoramento laboratorial (n=25; 38,4%) e necessidade de automonitoramento (n=16; 24,6%). Os resultados deste estudo sugerem que o profissional farmacêutico clínico, integrado à equipe multiprofissional de saúde, possa contribuir na identificação, manejo e monitoramento de PRF, de forma a contribuir com melhores desfechos clínicos e econômicos na hanseníase.
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