02506nas a2200241 4500000000100000008004100001260003800042653004700080653002700127653004400154653001300198100001800211700001400229700002000243700002600263700001400289245013700303856006600440300001600506490000700522520172100529022001402250 2022 d bResearch, Society and Development10aManagement Science and Operations Research10aMechanical Engineering10aEnergy Engineering and Power Technology10aCovid-191 aMendonça IMS1 aEleres FB1 aSantos Silva EM1 aBenevides Ferreira SM1 aSousa GSD00aImpacto da pandemia de Covid-19 no atendimento ao paciente com hanseníase: estudo avaliativo sob a ótica do profissional de saúde uhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/25459/22275 ae41112254590 v113 a
Este estudo objetivou analisar o impacto da pandemia de Covid-19 no atendimento em hanseníase sob a ótica do profissional de saúde. Trata-se de um estudo de avaliação de serviços, transversal, descritivo, através de questionário impresso, destinado a profissionais de saúde médicos, enfermeiros e fisioterapeutas. O estudo foi realizado com 17 profissionais de saúde, sendo 7 enfermeiros, 7 médicos e 3 fisioterapeutas pertencentes a 7 unidades de saúde da atenção primária em um município paraense. Observou-se que apenas 24% dos profissionais entrevistados passaram por remanejamento de setor, 82% dos profissionais afirmaram que houve mudanças no perfil de atendimento das unidades de saúde, houve necessidade de reagendamentos de atendimentos para os pacientes, 88% dos profissionais passaram por rodízio de atividades, 47% afirmaram que houve falta de medicamentos para o tratamento da hanseníase nas unidades em que eles atuam, 53% afirmaram que não houve falta de materiais para o cuidado do paciente com hanseníase, houve dificuldades no agendamento de exames laboratoriais, na avaliação de contatos domiciliares e sociais e na referência e contrarreferência dos pacientes. A partir destes dados conclui-se que a pandemia de Covid-19 criou dificuldades para o atendimento e tratamento do paciente com hanseníase nas unidades de saúde da atenção primária em saúde participantes, gerando atrasos em agendamentos, remarcações de consultas, prorrogações de tratamento devido à falta de medicação, dificuldades na avaliação de contatos e busca ativa de novos casos, contribuindo para gerar um impacto negativo no programa e consequentemente no sistema de saúde.
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