02466nas a2200229 4500000000100000008004100001260003800042653004700080653002700127653004400154100001700198700001500215700001700230700001700247700001400264245010500278856006600383300001700449490000700466520174900473022001402222 2022 d bResearch, Society and Development10aManagement Science and Operations Research10aMechanical Engineering10aEnergy Engineering and Power Technology1 aMarquetti CP1 aSommer JAP1 aSilveira EFD1 aSchröder NT1 aPérico E00aPerfil epidemiológico dos acometidos por hanseníase em três estados da região Nordeste do Brasil uhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/24872/21994 ae388111248720 v113 a
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos acometidos por hanseníase na Região Nordeste do Brasil. Método: Estudo ecológico, descritivo, retrospectivo, construído a partir da análise de dados secundários sobre a hanseníase registrados na Região Nordeste, no período de 2013 a 2017. Os dados foram obtidos do Sistema Informatizado de Dados das Notificações de Hanseníase (DATASUS) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). A partir dos dados, foi calculada a frequência absoluta, a taxa de incidência, a prevalência e a taxa de incremento anual (TIA) (p ≤ 0,05). Resultados: Foram diagnosticados 180.019 casos novos de hanseníase no Brasil, e a Região Nordeste apresentou 77.669 novos casos, representando 43,13% do total. Em relação ao perfil dos indivíduos acometidos, a maioria é do sexo masculino e com faixa etária entre 30 e 49 anos. A forma virchowiana foi a prevalente no Maranhão (55,8%); e a dimorfa, na Bahia (34,7%) e em Pernambuco (34,3%). Analisando a TIA, nos estados da Região Nordeste, observa-se estabilidade das taxas de prevalência em Pernambuco e na Bahia e declínio no Maranhão. Conclusão: Os três estados analisados não atingiram as metas para redução de detecção de novos casos nem redução nos casos de Grau II. As variáveis sociodemográficas dos portadores apontam a manutenção de desigualdades socioeconômicas que impactam na qualidade de vida dos portadores. Essa investigação poderá contribuir com o desenvolvimento de políticas públicas para a promoção da saúde da população afetada. Salienta-se a importância de outros estudos que aprofundem a investigação no Maranhão, que se mantém com números elevados da doença.
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