02190nas a2200181 4500000000100000008004100001260002400042653002000066100001500086700001300101700001500114700001300129245013500142856007800277490000700355520162100362022002501983 2022 d bFapUNIFESP (SciELO)10aGeneral Nursing1 aCorrêa CM1 aLanza FM1 aCarvalho A1 aLana FCF00aDiálogos sobre a descentralização do programa de controle da hanseníase em município endêmico: uma avaliação participativa uhttps://www.scielo.br/j/ean/a/Lhjz4N3Hjkyt46YcnzgRqFj/?format=pdf&lang=pt0 v263 a

Resumo Objetivo avaliar a descentralização do Programa de Controle da Hanseníase (PCH) em Governador Valadares. Método o referencial teórico-metodológico foi a Avaliação de Quarta Geração, de abordagem qualitativo-participativa. O estudo envolveu 30 sujeitos divididos em quatro grupos: gestores do PCH; profissionais do Centro de Referência (CR); profissionais da atenção básica e usuários. Os dados foram coletados por entrevistas, utilizando-se a técnica do Círculo Hermenêutico-Dialético. Posteriormente, realizaram-se três oficinas de validação e negociação dos dados. Utilizou-se o Método Comparativo Constante para a análise. Resultados evidenciou-se a manutenção do modelo vertical de atenção à hanseníase, sustentado por determinantes sócio-histórico-culturais que se expressam: na permanência da porta de entrada à demanda espontânea no CR; no encaminhamento rotineiro do usuário para a atenção secundária; na ineficiência da contrarreferência; na centralização da poliquimioterapia; na crença na necessidade do atendimento especializado e no estigma. Evidenciaram-se fragilidades no vínculo com a atenção primária. Conclusão a descentralização do PCH envolve a tensão entre os atores de cada ponto de atenção à saúde, gerando disputas de saberes e práticas de saúde. Implicações para a prática a sustentabilidade da descentralização requer envolvimento político e institucional focado no fortalecimento da atenção primária, na reorientação do papel dos serviços na rede de atenção à hanseníase e na educação em saúde.

 a2177-9465, 1414-8145