01787nas a2200241 4500000000100000008004100001260002400042653004100066653003300107653004000140100001600180700001500196700001700211700001500228700001900243700001500262245006900277856008000346300001200426490000700438520107500445022002501520 2021 d bFapUNIFESP (SciELO)10aGeneral Earth and Planetary Sciences10aWater Science and Technology10aGeography, Planning and Development1 aAlencar OMD1 aPereira TM1 aHeukelbach J1 aBarbosa JC1 aCavalcante ASP1 aSilva MRFD00aHanseníase: crenças e tabus de agentes comunitários de saúde uhttps://www.scielo.br/j/bioet/a/JXjShgr9Nwm83Y3BVQ4p35L/?lang=pt&format=pdf a606-6140 v293 aResumo Por meio da análise crítica do discurso, este artigo busca compreender na prática de agentes comunitários de saúde os discursos sobre a hanseníase/lepra, doença estigmatizada e envolta em saberes e práticas, tendo como premissa que esses profissionais incorporam representações preconcebidas ao trabalho. A pesquisa está estruturada de modo a familiarizar o leitor com os aspectos teóricos dessa análise e o percurso histórico dos profissionais na formação do discurso. Do corpus empírico emergiram as categorias: “comida reimosa: crenças e tabus alimentares”; “crenças e tabus relacionados ao álcool”; e “hanseníase, a doença que cai os pedaços”. Foi revelado que os agentes acreditam na existência de alimentos reimosos e na culpabilização do álcool para o prolongamento do tratamento e que ainda circula a concepção de que a doença faz cair pedaços do corpo da pessoa acometida. Os conhecimentos técnicos equivocados dos agentes podem estar relacionados à forma como se dá a educação permanente. a1983-8034, 1983-8042