02713nas a2200241 4500000000100000008004100001260003300042100001800075700001800093700001300111700001800124700001900142700001600161700001700177700001500194700001600209245021300225856007600438300001600514490000600530520192100536022001402457 2021 d bSouth Florida Publishing LLC1 aDos Santos LB1 aMagalhães AK1 aZanol BM1 aCarneiro CCDA1 aCerqueira JPDN1 aFeitosa RRM1 aOliveira GNA1 aTorres YDA1 aDa Silva CA00aHanseníase: Aspectos epidemiológicos e evolução clínica em Pernambuco - Brasil, nos anos de 2001 a 2020 / Leprosy: Epidemiological aspects and clinical evolution in Pernambuco - Brazil, from 2001 to 2020 uhttps://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/article/view/35076/pdf a18102-181150 v43 aA hanseníase é uma doença infectocontagiosa crônica e de variados aspectos clínicos que, dada sua amplitude epidemiológica, tem notificação compulsória e investigação obrigatória em todo o Brasil, país que ocupa a segunda posição mundial em número de casos. Este estudo abrange o estado de Pernambuco, unidade da federação que se destaca pelo elevado número de casos da doença, tendo objetivo de apresentar dados epidemiológicos a fim de alertar as autoridades sobre a necessidade de políticas públicas efetivas no combate e controle da infecção. Trata-se de um estudo de série histórica observacional do tipo transversal, que analisa dados relativos ao período de 2001 a 2020, obtidos no banco sobre Informações de Saúde (TABNET) do Ministério da Saúde - Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS/MS). Os dados mostram que, no período analisado, foram notificados 65.971 casos de hanseníase em Pernambuco, sendo a maior taxa de incidência registrada no ano de 2003, com 49,43 casos/100.000 habitantes, em contraste com a média nacional de 33 casos/100.000 habitantes para o mesmo período; a população feminina, neste estudo, representou 50,01% da população analisada; o maior número de casos da doença foi registrado na população com baixo grau de escolaridade. Os dados analisados mostram ainda que 66,37% dos casos registrados estão na faixa etária dos 20 aos 59 anos de idade. Vale destacar que a importância dos dados apresentados se dá mediante a constatação de uma elevada incidência no período estudado, mesmo diante da desatualização dos dados no sistema, o que atenta à necessidade de atualização dos métodos de coleta e envio de dados para contabilização epidemiológica. A discussão do presente estudo em torno dos estigmas sociais e os impactos à sociedade provocados pela doença também é de grande importância. a2595-6825