02161nas a2200253 4500000000100000008004100001260002400042653005700066653001800123100001200141700001400153700001500167700001400182700001500196700001200211700001300223700001800236245013200254856006100386300001400447490000700461520141400468022002501882 2021 d bFapUNIFESP (SciELO)10aPublic Health, Environmental and Occupational Health10aHealth policy1 aLopes F1 aRamos ACV1 aPascoal LM1 aSantos FS1 aRolim ILTP1 aSerra M1 aSantos L1 aSantos Neto M00aHanseníase no contexto da Estratégia Saúde da Família em cenário endêmico do Maranhão: prevalência e fatores associados uhttps://www.scielosp.org/pdf/csc/2021.v26n5/1805-1816/en a1805-18160 v263 aResumo Este estudo objetivou descrever a prevalência da hanseníase e verificar os fatores associados às formas clínicas multibacilares em cenário da Estratégia Saúde da Família, prioritário para o controle e a vigilância da doença no nordeste brasileiro. Trata-se de estudo transversal, que utilizou dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação relativos aos casos de hanseníase notificados em Imperatriz, Maranhão, entre 2008 e 2017. Determinaram-se as prevalências a cada ano e para o período. Para associar as variáveis e as formas clínicas multibacilares, utilizaram-se modelos de regressão de Poisson, com nível de significância de 5%. Dos 2.476 casos de hanseníase analisados, a maioria referiu-se às formas clínicas multibacilares. A prevalência variou entre 15,6 e 7,8/10 mil habitantes, encontrando-se níveis alto e muito alto de endemicidade. As variáveis sexo masculino, faixas etárias entre 30 e 59 anos e ≥60 anos, escolaridade <8 anos, grau 2 de incapacidade física, episódio reacional tipos 1 e 2 e zona de residência urbana apresentaram associações significativas (p≤0,05) com as formas clínicas multibacilares. Tais achados podem servir de base para elaboração e implementação de medidas de controle e vigilância da hanseníase, direcionando as ações para os grupos mais vulneráveis e tornando-se mais efetivas. a1678-4561, 1413-8123