02189nas a2200229 4500000000100000008004100001260003600042100001600078700001400094700001900108700002000127700001300147700001800160700001300178700001400191245011400205856006900319300001000388490000700398520154000405022001401945 2021 d bRevista Eletronica Acervo Saude1 aChaquiam ID1 aSilva ERD1 aDos Santos JNG1 aVinente Neto BF1 aMota JVF1 aTeixeira RGDS1 aBraga RL1 aPereira W00aTendências da hanseníase nas Mesorregiões do Pará, um Estado hiperendêmico do Norte do Brasil, 2004-2018 uhttps://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/6274/4309 ae62740 v133 aObjetivo: Analisar a tendência da detecção da hanseníase, na população em geral, nas Mesorregiões do estado do Pará, Brasil, no período de 2004 a 2018. Métodos: Estudo ecológico exploratório utilizando o banco de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Foram incluídos os casos de hanseníase residentes no estado de Pará. Estudadas 57.537 notificações de caso, considerando as variáveis: sexo, raça/cor da pele, idade, escolaridade, município de residência, ano da detecção da doença, classificações por forma clínica e operacional. Resultados: As maiores proporções de detecção foram observadas nas Mesorregiões Sudoeste Paraense (63,76%), Baixo Amazonas (62,94%), Sudeste Paraense (60,65%) e Marajó (60,15%). O risco para a manutenção da transmissão da doença esteve presente nas Mesorregiões Sudeste Paraense (1.476,98/100.000hab.) e Sudoeste Paraense (1.218,42/100.000hab.). A forma clínica dimorfa predominou na notificação, seguida pela forma indeterminada. A distribuição geográfica evidenciou que 2/3 do Estado apresentou área hiperendêmica, com altas taxas, envolvendo as Mesorregiões Sudeste Paraense (97,58/100 mil hab.), Sudoeste Paraense (83,19/100 mil hab.) e Marajó (84,17/100 mil hab.). Conclusão: O estudo da hanseníase no estado do Pará aponta comportamento não homogêneo e condições desfavoráveis para o controle, identificando a necessidade urgente de estratégias para tornar eficazes as ações de controle da doença. a2178-2091