02060nas a2200205 4500000000100000008004100001260003700042100003400079700002000113700001800133700001400151700001400165700001600179700001300195245010400208856009000312490000700402520142000409022002501829 2020 d bUniversidade Estadual de Maringa1 aMarciano de Araujo Ferreira N1 aKiyomi Furuya R1 aMaia Storer J1 aRamos ACV1 aCrispim J1 aArcêncio R1 aPieri FM00aTEMPO PARA O DIAGNÓSTICO DA HANSENÍASE E SUA RELAÇÃO COM FATORES SOCIODEMOGRÁFICOS E CLÍNICOS uhttp://periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/view/53967/7513751514140 v193 aObjetivo: investigar os fatores associados ao tempo decorrido entre a identificação dos sinais e sintomas relacionados à hanseníase até o diagnóstico dos casos atendidos na atenção primária à saúde. Método:estudo transversal e analítico, realizado na atenção primária à saúde em um município de grande porte localizado no sul do Brasil, com amostra de 245 indivíduos. O período analisado foi de 2009 a 2016, por meio das fichas de notificação e consulta ao prontuário. Para análise do tempo para o diagnóstico de hanseníase (categorizado em 0 a 5 anos ou 6 anos ou mais), conduziram-se análises de frequência relativa simples, bivariada e regressão logística binária aferida pelo OddsRatio (OR) e intervalo de confiança de 95%. Nível de significância estatística estabelecido de 5% para todas as análises. Resultados: o tempo para o diagnóstico variou de 1 mês a 20 anos, sendo necessários, em média, 7,9 consultas e 4,6 anos para obtê-lo. Ter três ou mais hipóteses aumentou a chance de diagnóstico tardio, comparado ao oportuno (OR ajustado=4,82; IC95%: 2,13-10,89; P<0,001). Conclusão:o tempo decorrido para o diagnóstico teve impacto nas características da hanseníase, sendo que quanto maior o número de hipóteses apresentadas, maior o tempo decorrido para o diagnóstico e, consequentemente, maiores as chances de apresentar GIF instalado. a1984-7513, 1677-3861