02097nas a2200157 4500000000100000008004100001100001600042700001700058700001800075700002700093245012900120856021000249300001000459490000600469520146400475 2020 d1 ada Costa NC1 ade Macedo GO1 ade Miranda AC1 ados Santos Oliveira FA00aEVOLUÇÃO TERAPÊUTICA DA HANSENÍASE DA ERA CHAULMÚRGICA ATÉ O TRATAMENTO NACIONAL NA COLÔNIA DO PRATA, NORTE DO BRASIL uhttps://afepa.org.br/wp-content/uploads/2020/07/2-EVOLU%C3%87%C3%83O-TERAP%C3%8AUTICA-DA-HANSEN%C3%8DASE-DA-ERA-CHAULM%C3%9ARGICA-AT%C3%89-O-TRATAMENTO-NACIONAL-NA-COL%C3%94NIA-DO-PRATA-NORTE-DO-BRASIL.pdf a16-250 v13 aIntrodução: A hanseníase é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium leprae, enfermidade crônica, de acometimento dermatoneurológico, evolução lenta, na ausência de tratamento pode ser incapacitante e deformante. No início das epidemias, e sem tratamento comprovado, foram criados leprosários como medida profilática, que no Estado do Pará, Lazarópolis do Prata era referência. Objetivos: O objetivo da pesquisa foi comparar a terapia sequencial aplicada no antigo Lazarópolis do Prata, desde a utilização de derivados chaulmúrgicos à terapêutica atual, em relação ao progresso do tratamento nacional. Métodos: O estudo analítico retrospectivo utilizou dados quantitativos do leprosário de 1923 a 2017, correspondente ao período de admissão de pacientes. Resultados e discussão: Nos períodos avaliados, o gênero masculino teve maior prevalência de admissão (65,7%). Entre 1935 a 2015, houve crescimento médio de 5 casos a cada 5 anos, cujas formas mais prevalentes apresentaram picos significantes de 1971 a 1975, representado pelo tipo virchowiana e 2011 a 2015 pelo aumento dos casos do tipo tuberculoide. Conclusões: A hanseníase ainda persiste como doença negligenciada e problema de saúde pública, porém, houve uma considerável mudança no perfil epidemiológico através das estratégias de medidas profiláticas e modulações no esquema terapêutico, como observado na Colônia do Prata.