02773nas a2200229 4500000000100000008004100001260003900042100002500081700001700106700002000123700001500143700001500158700001800173700001800191700001600209245005400225856007800279300001600357490000600373520213900379022002502518 2020 d bBrazilian Journal of Health Review1 aOliveira Carneiro FR1 aBeltrão LVM1 aNascimento CVDS1 aSilva LSAD1 aSantos LCD1 aCalderaro YMR1 aGuimarães AW1 aCardoso MDS00aHanseníane na infância/Leprosy in the childhood uhttps://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/article/view/16176/13241 a11788-117950 v33 aIntrodução: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, causada pelo agente etiológico Mycobacterium leprae. Sua transmissão é por contato direto com o paciente infectado, por meio de secreções vindas das vias áreas ou contato com soluções de continuidade originadas pela patologia. As manifestações patológicas são decorrentes de uma resposta humoral ineficiente e a incapacidade dos macrófagos lisarem o M. leprae. Segundo a classificação de Madrid, existem quatro apresentações da hanseníase: indeterminada, tuberculoide, virchowiana e dimorfa. Além disso, é uma doença de notificação compulsória; é de difícil diagnostico em crianças, pois os sinais característicos não são facilmente reconhecidos e os testes neurodermatológicos estão prejudicados. Objetivos: Os autores relatam caso de hanseníase na infância destacando a importância do diagnóstico precoce. Relato de caso: Masculino, 8 anos, natural e residente em Belém, estudante, com queixa de manchas avermelhadas no rosto há seis meses. Já havia realizado tratamento com antifúngicos e corticoide tópico sem melhora clínica. Havia história familiar de hanseníase tratada há mais de dez anos. Ao exame dermatológico observaram-se placas eritemato-infiltradas, de limites imprecisos, contornos irregulares localizados na região frontal, malar direita e esquerda e no tronco. Apresentava também espessamento bilateral e simétrico de nervo ulnar. A baciloscopia foi positiva e o histopatológico foi compatível com hanseníase, forma dimorfa-tuberculóide. Foi encaminhado para tratamento PQT-MB. Conclusão: A hanseníase compromete preferencialmente adultos, sendo menos prevalente em crianças, principalmente em menores de 3 anos. A ocorrência da hanseníase na faixa etária infantil reflete a situação epidemiológica da doença, especialmente no que tange o diagnóstico tardio e a dificuldade no controle dos casos. Entre as formas clínicas da doença, a forma tuberculoide tende a ser a mais prevalente em crianças e o tratamento é semelhante ao do adulto com as doses sendo adequadas ao peso e a idade. a2595-6825, 2595-6825