02156nas a2200193 4500000000100000008004100001260002900042100001300071700001000084700001700094700001700111700002500128700001700153245010500170856007500275490000700350520159100357022001401948 2020 d bInstituto Evandro Chagas1 aLima ICD1 aWu SV1 aMota Silva L1 aFreitas JJDS1 aOliveira Carneiro FR1 aOliveira FRT00aQuantificação de colágeno tipos I e III em lesões de pele de pacientes portadores de hanseníase uhttp://scielo.iec.gov.br/pdf/rpas/v11/2176-6223-rpas-11-e202000259.pdf0 v113 aOBJETIVO: Quantificar as fibras de colágeno tipos I e III nas formas clínicas polares e inicial da hanseníase.

MATERIAIS E MÉTODOS: Foram analisadas 39 amostras de pele conservadas em blocos de parafina, distribuídas nos grupos: indeterminado - MHI (9), tuberculoide - MHT (16) e virchowiano - MHV (14) e submetidas à microtomia e coloração de Picrosirius Red. As imagens foram analisadas pelo programa Image J e, para a análise estatística, usou-se o teste ANOVA (p < 0,05).

RESULTADOS: O colágeno tipo I ocupou, em MHI, MHT e MHV, respectivamente, 69% (DP ± 14,94), 54% (DP ± 18,66) e 44% (DP ± 18,06) da área da derme, com diferença estatística significante entre MHI e MHV (p < 0,01). O colágeno tipo III ocupou, em MHI, MHT e MHV, respectivamente, 1,6% (DP ± 1,524), 2,6% (DP ± 1,787) e 4,5% (DP ± 2,325), com diferenças estatísticas significantes entre MHI e MHV (p < 0,01) e entre MHV e MHT (p < 0,05). Quanto à correlação de colágeno tipos I e III, obteve-se na forma MHI uma correlação negativa, forte e com significância estatística (r = -0,7000; p = 0,0433); para MHT, obteve-se uma correlação negativa, moderada e com significância estatística (r = -0,5029; p = 0,0471); enquanto para MHV não houve significância estatística (p = 0,7253; r = -0,1033).

CONCLUSÃO: O tipo de hanseníase e seus aspectos imunopatológicos associados são determinantes nos níveis de colágeno identificados, observando-se gradualmente perda do colágeno tipo I e aumento do colágeno tipo III em MHI, MHV e MHT. a2176-6215