02456nas a2200241 4500000000100000008004100001260004800042653001200090653002800102653002200130653001400152653001100166100001400177700001500191700001900206700001600225245008100241856009300322300000900415490000700424520175800431022002502189 2025 d bCentro Universitario Sao Camilo - Sao Paulo10aLeprosy10aEpidemiological profile10ahealth assessment10aDiagnosis10aAmazon1 aBarros RF1 aMatias ILS1 aNascimento RGD1 aCastro KJSD00aPerfil epidemiológico da hanseníase na região do Marajó I, Pará, Brasil uhttps://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/download/1776/1750/8488 a1-100 v493 a

A hanseníase ainda hoje representa um grande problema de saúde pública no Brasil e por acometer predominantemente a população socioeconomicamente desfavorecida, é considerada uma doença negligenciada, com diversas barreiras para controle e eliminação. O objetivo deste estudo foi investigar o perfil sociodemográfico e clínico epidemiológico dos casos de hanseníase na região do Marajó-I, Pará. Trata-se de um estudo epidemiológico ecológico, realizado através dos dados provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), acessadas a partir de seu banco de dados oficial. Elegeu-se dados de pacientes com hanseníase, de ambos os gêneros, residentes em uma das nove regiões do Marajó - I, que completaram ou não o tratamento e que tiveram registro no SINAN. No período compreendido entre 2017 e 2021, foram notificados 225 casos de hanseníase na região investigada. Observou-se que a maior parte dos casos de hanseníase ocorreu em homens, pardos, com média de idade de 42,3 anos (±19,01), residentes na zona urbana, com ensino fundamental incompleto e pescadores. Com relação às características clínicas epidemiológicas, constatou-se a prevalência de casos multibacilares, forma clínica dimorfa com grau 0 de incapacidade física, seguido por grau I no momento do diagnóstico. A partir dos resultados encontrados observou-se que a taxa de detecção de casos novos de hanseníase nas regiões do Marajó permanece elevada, indicando que a doença ainda constitui um importante problema de saúde pública na região. Esses achados ressaltam a importância de estratégias voltadas à ampliação do diagnóstico oportuno e ao fortalecimento das ações de controle da hanseníase.

 a1980-3990, 0104-7809