02581nas a2200265 4500000000100000008004100001260001700042653001200059653001700071653002900088653001700117653003300134100001300167700001300180700001900193700001700212700001500229700001600244245013200260856007200392300000900464490000600473520181100479022002502290 2025 d bSeven Events10aLeprosy10aChild health10aMedication Non-Adherence10aEpidemiology10aEpidemiological surveillance1 aPorto LR1 aPina MES1 aBenevenuto VCF1 aVilela RMLDS1 aGoulart LS1 aSantos DADS00aHanseníase em menores de 15 anos: casos de abandono do tratamento em um município no sudeste matogrossense, entre 2007 e 2022 uhttps://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/9400/11200 a1-170 v73 aA hanseníase em menores de quinze anos é considerada um importante indicador de transmissão ativa e falha na vigilância epidemiológica dos casos da doença. Este estudo tem como objetivo analisar as características dos casos que abandonaram o tratamento de hanseníase em menores de quize anos, entre 2007 a 2022, em Mato Grosso. Estudo epidemiológico e analítico, utilizando dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Foram incluídas todas notificações de casos novos de todas as formas de hanseníase. Foi realizada análise das medidas absolutas e relativas dos casos de abandono e não abandono ao tratamento. Para investigar a associação entre as variáveis foi utilizado o software de análise estatística STATA versão 16.1. Comparou-se cada variável por meio teste qui-quadrado, julgando significativo o valor de p menor que 0,05. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (Parecer:6.679.133). Foram analisados 3.354 casos, sendo 7% abandono de tratamento. As características dos casos de abandono foram 10 a 14 anos (81,63%), sexo feminino (56,12%) e raça/cor não branca (75,51%), forma clínica dimorfa (62,24%) e classificação operacional multibacilar (68,37%). Houve associação estatisticamente significativa nas variáveis faixa etária (p=0,013), episódios reacionais durante o tratamento (p=0,013), baciloscopia (p=0,021) e contatos examinados (p=0,003). O abandono em menores de quinze anos reflete a persistência de condições de vulnerabilidade social e fragilidades no acompanhamento dos casos, exigindo fortalecimento das ações de vigilância ativa, busca de contatos e estratégias de educação em saúde para garantir a adesão ao tratamento e interromper a cadeia de transmissão da hanseníase. a2358-2472, 2358-2472