02384nas a2200289 4500000000100000008004100001260002400042653002700066653001200093653001600105653001600121100001500137700001500152700002000167700001800187700001600205700001700221700001900238700001400257700002200271245013300293856006500426300000900491490000700500520156200507022002502069 2025 d bFapUNIFESP (SciELO)10aFamily health strategy10aLeprosy10aOral Health10ahealth care1 aBomfim ELP1 aSoares PBC1 aAlburquerque GA1 aFerreira RGLA1 aAguiar ASWD1 aBarreto ICHC1 aSaintrain MVDL1 aNuto SDAS1 aVieira-Meyer APGF00aAssistência ao paciente acometido de hanseníase: como atuam médicos e cirurgiões-dentistas da Atenção Primária à Saúde? uhttps://www.scielosp.org/pdf/csc/2025.v30suppl2/e18162023/pt a1-150 v303 a

Resumo

Estudo quantitativo, transversal, analisando o conhecimento e a atuação no cuidado e controle da hanseníase na atenção primária à saúde de Fortaleza. Entre os 366 profissionais (222 médicos e 144 dentistas), a maioria era servidor público (n=191; 52,1%), desenvolveram seus conhecimentos em hanseníase na graduação (n=275; 75,1%). Os profissionais revelaram que não há educação permanente na temática no município (n=297; 81,2%). Servidores públicos e/ou participantes em programas governamentais foram os que mais atenderam pacientes hansênicos e os que mais se capacitaram na temática. 255 profissionais consideram este é um problema de saúde em sua área (69,7%), 286 (78,1%) não participam de análises de dados epidemiológicos e 256 (69,9%) informaram não haver/desconhecer atividades educativas direcionadas à hanseníase. Nas consultas médicas, 364 profissionais (99,4%) questionavam pacientes sobre uso da medicação hansênica, 297 (81,2%) forneciam orientações de autocuidado e 210 (57,4%) não acompanham contatos adequadamente. Apesar de ações de controle da doença, há déficits em ações para avaliação de incapacidades frente às reações hansênicas. Dentistas referem despreparo para a assistência, não suspeitando do agravo em atendimentos (n=138; 95,8%) e desconhecendo ligação da doença com a Odontologia (n=129; 89,6%). Há fragilidades no planejamento de ações de controle e cuidado da doença, podendo impactar a redução da transmissão e sequelas da doença.

 a1678-4561, 1413-8123