02618nas a2200265 4500000000100000008004100001260003800042653001200080653001700092653001700109653002300126653001900149100001900168700001500187700001500202700001800217700001500235700001500250245011700265856007400382300000900456490000600465520186700471022001402338 2025 d bRevista JRG de Estudos Academicos10aLeprosy10aEpidemiology10aChild health10aNeglected Diseases10aPublic health 1 aFigueredo ADAS1 aSoares VSP1 aSantos MIF1 aJuvino LESCDS1 aBezerra KF1 aTavares CM00aPerfil epidemiológico da hanseníase em menores de quinze anos no período de 2015 a 2024 na capital de Alagoas uhttps://revistajrg.com/index.php/jrg/article/download/2363/1887/10113 a1-100 v83 a
Introdução
A hanseníase é uma doença infecciosa crônica, negligenciada e de notificação compulsória, que ainda apresenta transmissão ativa em diversas regiões do Brasil, especialmente em contextos de vulnerabilidade social. A ocorrência em menores de 15 anos indica falhas no controle da cadeia de transmissão e demanda atenção específica.
Objetivo
Analisar o perfil epidemiológico dos casos de hanseníase em menores de 15 anos no município de Maceió/AL, no período de 2015 a 2024.
Metodologia
Estudo descritivo com abordagem quantitativa, utilizando dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), obtidos através do DATASUS. As variáveis analisadas incluíram faixa etária, sexo, raça, escolaridade, forma clínica, modo de entrada e modo de saída dos casos.
Resultados
Foram identificados 46 casos notificados, com predomínio na faixa etária de 10 a 14 anos (63%), sexo masculino (74%) e raça parda (78,3%). A forma clínica mais prevalente foi a dimorfa (39%), seguida da tuberculóide (28%). Observou-se uma redução nas notificações após 2020, possivelmente associada à pandemia de COVID-19. Cerca de 70% dos casos evoluíram para cura.
Conclusão
Os dados revelam a persistência da hanseníase em crianças e adolescentes, especialmente em populações vulneráveis, reforçando a necessidade de estratégias intersetoriais para o diagnóstico precoce, tratamento adequado e ações de prevenção. A atuação qualificada da atenção básica, associada à educação em saúde e à melhoria da vigilância epidemiológica, é essencial para o enfrentamento da doença e a proteção da infância e adolescência.
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