01810nas a2200265 4500000000100000008004100001260002300042653001200065653001500077653001800092653002400110653001800134100002100152700001500173700001500188700001500203700001400218700001700232245005600249856005200305300000900357490000600366520115800372022001401530 2025 d bBrazilian Journals10aLeprosy10aDepression10aMental Health10aTreatment adherence10aSocial stigma1 aNoletto Junior F1 aSanti ALFC1 aAraújo AL1 aAlmeida LM1 aMiguel CB1 aRodrigues WF00aHanseníase e depressão: uma revisão sistemática uhttps://icmreview.com/icmr/article/view/392/219 a1-120 v63 a

A hanseníase é uma doença crônica e contagiosa, transmitida pela bactéria Mycobacterium leprae, que acomete diferentes faixas etárias e está frequentemente associada a indivíduos economicamente ativos. Durante o tratamento, a presença de sintomas depressivos pode comprometer a adesão terapêutica, dificultar o controle metabólico e aumentar o risco de complicações. Estudos revelam uma associação significativa entre hanseníase e depressão, devido aos impactos físicos da doença, que afeta pele, nervos periféricos, olhos e extremidades, contribuindo para o sofrimento psicológico dos pacientes. A prevalência de depressão entre pessoas com hanseníase variou de 8,1% a 71,7%, sendo influenciada por fatores como estado civil, escolaridade e condição socioeconômica. Além disso, o estigma social, o desconhecimento da população e a dificuldade de acesso a cuidados de saúde mental agravam o quadro emocional. Diante disso, torna-se necessária uma abordagem multiprofissional no manejo da hanseníase, reconhecendo a saúde mental como componente essencial para a recuperação e qualidade de vida dos pacientes.

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