02666nas a2200229 4500000000100000008004100001260004500042653002300087653002000110653002000130653001200150653002100162100002700183700002000210700002300230245016100253856006500414300000900479490000700488520192700495022001402422 2025 d bUniversidade de Estado do Rio de Janeiro10aNutritional Status10aMuscle Strength10aFood insecurity10aLeprosy10aDaily activities1 aBorges de Figueiredo F1 aFontes Loures L1 aCardoso de Lima MF00aAspectos sociodemográficos e clínicos, nutricionais, participação social e limitação de atividade e consciência de risco de pacientes com hanseníase uhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/demetra/article/view/83296 a1-150 v203 a

Introdução: A hanseníase é uma doença tropical negligenciada, endêmica no Brasil e que possui aspectos de vulnerabilidade ligados à doença que são pouco explorados na literatura. Objetivo: Avaliar o perfil sociodemográfico, clínico e nutricional, a participação social e limitação de atividade e a consciência de risco de indivíduos com hanseníase de um ambulatório multiprofissional de hanseníase em Minas Gerais.

Métodos: Foram analisados dados sociodemográficos, antropométricos, consumo alimentar, força de preensão palmar (FPP), questionário de Triagem para Risco de Insegurança Alimentar, Triagem de Limitação de Atividade e Consciência de Risco e Escala de Participação Social de uma amostra de conveniência de indivíduos acompanhados no ambulatório.

Resultados: A amostra analisada incluiu 20 indivíduos, 60% do sexo masculino, maioria adulta, cor branca, casado(a), renda mensal entre 1 e 3 salários mínimos, 64,71% com a forma multibacilar, 85% com algum grau de limitação de atividade e 61% com restrição à participação. Houve prevalência de 40% de obesidade pelo Índice de Massa Corporal, com excesso de gordura (45%) quanto à área gordurosa do braço, baixa adequação da circunferência muscular do braço (80%) e risco de insegurança alimentarem 40%. Observou-se correlação positiva entre FPP maior e massa muscular total (p=0,028); do braço direito (p=0,008) e esquerdo (p=0,013). O consumo alimentar evidenciou perfil lipídico alterado, consumo abaixo do recomendado de retinol (95%), vitamina C (15%), ferro (35%) e zinco (20%).

Conclusão: Evidenciou-se um perfil com vulnerabilidades sociodemográficas, limitações funcionais, excesso de peso e redução de massa muscular, risco para insegurança alimentar e inadequações nutricionais.

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