02708nas a2200265 4500000000100000008004100001260002300042653001700065653001000082653001200092100001400104700001700118700001400135700001500149700001600164700001600180700001900196700001600215245009300231856008500324300000700409490000600416520200600422022001402428 2025 d bBrazilian Journals10aEpidemiology10aBahia10aLeprosy1 aReis AVSD1 aOliveira DAD1 aGomes HDA1 aMilhor MVL1 aOliva JPGDC1 aBarbosa CDS1 aGuerreiro MLDS1 aRibeiro LCV00aAnálise epidemiológica dos casos notificados de hanseníase entre 2014 e 2023 na Bahia uhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/80612/55445 a170 v83 a

Introdução: A hanseníase é uma doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae, que afeta principalmente a pele, mucosas e nervos periféricos. Apresenta duas formas clínicas principais: paucibacilar (resposta imune Th1, menos grave) e multibacilar (resposta Th2, mais grave e contagiosa). A suscetibilidade está ligada a fatores genéticos e à resposta imunológica individual. O diagnóstico é clínico e laboratorial, e o tratamento é feito com poliquimioterapia. No Brasil, especialmente na Bahia, a hanseníase ainda é prevalente, sendo associada a condições socioeconômicas desfavoráveis.

Objetivo: avaliar o perfil epidemiológico dos casos notificados de hanseníase no estado da Bahia no período entre 2014 e 2023. Metodologia: trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e ecológico, com abordagem analítica quantitativa, baseada nas informações disponíveis sobre o número de casos notificados de hanseníase no estado da Bahia no período de 2014 a 2023, a partir dos dados do DATASUS (Departamento de Tecnologia da Informação a Serviço do SUS) e SINANNET (O Sistema de Informação de Agravos de Notificação).

Resultados: entre os anos de 2014 e 2023 foram notificados, no estado da Bahia, 23.659 novos casos de hanseníase. Dentre esses, a maioria ocorreu no sexo masculino, correspondendo a quase 55% dos casos. No que diz respeito a raça, os indivíduos que se autodeclaram pardos obtiveram o maior percentual da doença. A faixa etária mais acometida foi a de 40 a 59 anos (37,81%).

Conclusão: O estudo mostra que a hanseníase permanece endêmica e heterogênea na Bahia. Ressalta-se a necessidade de políticas de monitoramento, educação em saúde, e criação de setores específicos durante crises sanitárias. Também se destaca a importância de capacitar profissionais e alocar recursos para o combate eficaz à doença.

 a2595-6825