02538nas a2200253 4500000000100000008004100001260004200042653002100084653002200105653001200127100001200139700001500151700001500166700001300181700001500194700001500209700001200224245016500236250000600401856007100407300001600478490000600494520178400500 2025 d bSeven Publicações Acadêmicas LTDA.10aSpatial analysis10aBasic health unit10aLeprosy1 aConde V1 aCarvalho M1 ade Matos W1 aGomes J1 ada Silva Y1 a Martins A1 aGomes G00aACESSO GEOGRÁFICO À SAÚDE E DISTRIBUIÇÃO DE HANSENÍASE EM SANTARÉM-PA: ANÁLISE DA COBERTURA DAS UNIDADES BÁSICAS EM ÁREA HIPERENDÊMICA DA AMAZÔNIA a9 uhttps://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/5317/7495 a26631-266450 v73 a
O objetivo deste estudo foi analisar espacialmente a distribuição dos casos de hanseníase e sua relação com as áreas de abrangência das Unidades Básicas de Saúde (UBS) em Santarém-Pará. Foi realizado um estudo epidemiológico, descritivo e retrospectivo a partir dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), e da Secretaria Municipal de Saúde de Santarém. Para elaboração, comparação e análise das distribuições espaciais dos casos, foram utilizados os dados do censo 2022 e o QGIS. A forma clínica mais prevalente foi a dimorfa (49,62%), seguida pela virchowiana (26,31%). Quanto à classificação operacional, a maioria dos pacientes (78,19%) era multibacilar. Observou-se que as UBSs nos bairros Jaderlândia, Matinha e Maracanã localizam-se nas fronteiras das suas áreas de abrangência, dificultando o acesso da população. Conclui-se que a análise espacial revelou uma distribuição heterogênea dos casos de hanseníase na cidade, destacando também uma discrepância na distribuição das UBSs em relação às suas áreas de atuação. Esse desequilíbrio pode gerar dificuldades de acesso aos serviços de saúde em algumas áreas da cidade, evidenciando a necessidade de revisão na localização das UBSs. O estudo destaca o desafio representado pelo posicionamento das UBSs nas fronteiras de suas áreas de atuação. Diante dessas constatações, é imperativo fortalecer as ações de vigilância e controle da hanseníase, concentrando esforços no diagnóstico precoce, tratamento adequado e educação em saúde, a fim de reduzir a incidência da doença e garantir um acesso equitativo aos serviços de saúde para toda a população afetada.