02305nas a2200181 4500000000100000008004100001260004600042653001300088100003300101700001500134700001100149245008900160856007700249300001200326490000700338520175300345022002502098 2025 d bUniversidade Estadual do Parana - Unespar10aTeaching1 aVitiritti Ferreira Zanardo B1 aBaruffi PP1 aEns RT00aEnsino da hanseníase nas faculdades de medicina de um estado com baixa endemicidade uhttps://periodicos.unespar.edu.br/ensinoepesquisa/article/view/8508/6881 a712-7230 v233 a

A hanseníase ainda é um problema de saúde pública no Brasil, considerando a situação epidemiológica do diagnóstico tardio da doença no estado de Santa Catarina, objetiva-se avaliar o ensino da hanseníase nas universidades de medicina desse estado e sua relação com os centros de referência para a doença. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de abordagem qualitativa, exploratório-descritiva, utilizando o software Iramuteq e a análise temática de conteúdo. Participaram do estudo 119 estudantes de medicina. A análise de similitude revelou que a palavra “acreditar” está correlacionada à necessidade de conhecimento sobre a hanseníase. A análise de especificidade mostrou uma diferença nas respostas dos estudantes de medicina de universidades com e sem centros de referência para hanseníase, com os primeiros focando no diagnóstico e os últimos na falta de contato e experiência. A análise temática de conteúdo revelou duas categorias e cinco subcategorias. A Categoria 1 contém as seguintes subdivisões: Subcategoria 1 (Falta de experiência e contato com a hanseníase); Subcategoria 2 (Justificativa da falta de conhecimento na área); Subcategoria 3 (Falta de casos notificados) e Subcategoria 4 (Falta de formação durante a graduação). Já a Categoria 2 apresenta a Subcategoria 5 (A importância da formação em hanseníase). Os resultados indicam a necessidade de ensino contínuo da hanseníase nas escolas médicas, especialmente em áreas de baixa endemia. O estudo revela deficiências na formação dos estudantes de medicina de Santa Catarina. Além de contribuir para a baixa detecção e diagnóstico tardio da hanseníase, pode resultar em altas taxas de incapacidade física.

 a2359-4381, 1676-1030